Reino Monera


Bactéria é um domínio de micro-organismos unicelulares, procariontes (desprovidos de envoltório nuclear e organelas membranosas), antes também chamados Schizomycetes, e pertencem ao Reino Monera.

Existem vários tipos de bactérias, são elas: Cocos (formato arredondado); Bacilos (alongadas em forma de bastonetes); Espirilos (formato espiralado) e Vibriões (possuem formato de virgulas), esses tipos de bactérias são geralmente microscópicas ou submicroscópicas (elas são vistas apenas por microscópios, ópticos ou eletrônicos). As bactérias podem ser encontradas na forma isolada ou em colônias. Podem viver na presença de ar, na ausência de ar, ou, ainda, ser anaeróbias facultativas. Elas estão entre os organismos mais antigos do nosso planeta, com evidências em rochas de 3,8 bilhões de anos.
 
Elas medem em torno de 0,2 a 1,5 μm de comprimento, sendo em média dez vezes menores do que uma célula eucarionte.
 
Normalmente possuem uma rígida parede celular que envolve externamente a membrana plasmática, constituída por uma trama de peptídeos (proteínas) interligados a polissacarídeos (açúcares), formando um complexo denominado de pepdidoglicnas. Essa substância é responsável pela forma, proteção física e osmótica do organismo.
 

O reino monera é formado por bactérias, cianobactérias e arqueobactérias (também chamadas arqueas), todos seres muito simples, unicelulares e com célula procariótica (sem núcleo diferenciado). Esses seres microscópios são geralmente menores do que 8 micrômetros ( 1µm = 0,001 mm).

As bactérias (do grego bakteria: 'bastão') são encontrados em todos os ecossistemas da Terra e são de grande importância para a saúde, para o ambiente e a economia. As bactérias são encontradas em qualquer tipo de meio: mar, água doce, solo, ar e, inclusive, no interior de muitos seres vivos.



Exemplos da importância das bactérias


* na decomposição de matéria orgânica morta. Esse processo é efetuado tanto aeróbia, quanto anaerobiamente;


* agentes que provocam doença no homem;


* em processos industriais, como por exemplo, os lactobacilos, utilizados na indústria de transformação do leite em coalhada;

* no ciclo do nitrogênio, em que atuam em diversas fases, fazendo com que o nitrogênio atmosférico possa ser utilizado pelas plantas;

* em Engenharia Genética e Biotecnologia para a síntese de várias substâncias, entre elas a insulina e o hormônio de crescimento.

Estrutura das Bactérias

Bactérias são microorganismos unicelulares, procariotos, podendo viver isoladamente ou construir agrupamentos coloniais de diversos formatos. A célula bacterianas contém os quatro componentes fundamentais a qualquer célula: membrana plasmática, hialoplasma, ribossomos e cromatina, no caso, uma molécula de DNA circular, que constitui o único cromossomo bacteriano.

A região ocupada pelo cromossomo bacteriano costuma ser denominada nucleóide. Externamente à membrana plasmática existe uma parede celular (membrana esquelética, de composição química específica de bactérias).

É comum existirem plasmídios - moléculas de DNA não ligada ao cromossomo bacteriano - espalhados pelo hialoplasma. Plasmídios costumam conter genes para resistência a antibióticos.

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Algumas espécies de bactérias possuem, externamente à membrana esquelética, outro envoltório, mucilaginoso, chamado de cápsula. É o caso dos pneumococos (bactérias causadoras de pneumonia). Descobriu-se que a periculosidade dessas bactérias reside na cápsula em um experimento, ratos infectados com pneumococo sem cápsula tiveram a doença porém não morreram, enquanto pneumococos capsulados causaram pneumonia letal.

A parede da célula bacteriana, também conhecida como membrana esquelética, reveste externamente a membrana plasmática, e é constituída de uma substância química exclusiva das bactérias conhecida comomureína (ácido n-acetil murâmico).

 

As bactérias são organismos unicelulares com tamanho microscópico, medindo cerca de 0,2 a 1,5 μm de comprimento, sendo em média dez vezes menores do que uma célula eucarionte.

Normalmente possuem uma rígida parede celular que envolve externamente a membrana plasmática, constituída por uma trama de peptídeos (proteínas) interligados a polissacarídeos (açúcares), formando um complexo denominado de pepdidoglicnas. Essa substância é responsável pela forma, proteção física e osmótica do organismo.

Conjugação


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Na conjugação bacteriana, pedaços de DNA passam diretamente de uma bactéria doadora, o "macho", para uma receptora, a "fêmea". Isso acontece através de microscópicos tubos protéicos, chamados pili, que as bactérias "macho" possuem em sua superfície. O fragmento de DNA transferido se recombina com o cromossomo da bactéria "fêmea", produzindo novas misturas genéticas, que serão transmitidas às células-filhas na próxima divisão celular.

 Transformação

  
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Na transformação, a bactéria absorve moléculas de DNA dispersas no meio e são incorporados à cromatina. Esse DNA pode ser proveniente, por exemplo, de bactérias mortas. Esse processo ocorre espontaneamente na natureza. Os cientistas têm utilizado a transformação como uma técnica de Engenharia Genética, para introduzir genes de diferentes espécies em células bacterianas.

Transdução

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Na transdução, moléculas de DNA são transferidas de uma bactéria a outra usando vírus como vetores (bactériófagos). Estes, ao se montar dentro das bactérias, podem eventualmente incluir pedaços de DNA da bactéria que lhes serviu de hospedeira. Ao infectar outra bactéria, o vírus que leva o DNA bacteriano o transfere junto com o seu. Se a bactéria sobreviver à infecção viral, pode passar a incluir os genes de outra bactéria em seu genoma.

 


Artigo

 
Michele Ribeiro da Silva1 e Fernando Pacheco Rodrigues2

 

1Médica Veterinária, graduada pela Universidade de Franca – UNIFRAN e mestranda em Nutrição e Produção Animal – FMVZ. VNP, USP, Pirassunuga, S.P. Apoio: CAPES

2Professor Doutor - Universidade Federal de São Carlos, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Departamento de Genética e Evolução.

 

RESUMO

 

Uma tartaruga da espécie Caretta caretta, conhecida popularmente como “tartaruga cabeçuda”, foi encontrada por pescadores em estado de prostração, flutuando em alto mar. Este animal mantinha-se com a cabeça e os membros enrijecidos, esticados e para fora da água, quadro de dispnéia intenso, corrimentos nasal e ocular, blefarite, seu casco encontrava-se com o lado direito levemente submerso, porém todo o restante flutuava. Esta Caretta caretta foi recolhida e encaminhada imediatamente para o Centro de Reabilitação de Animais Marinhos, no Parque Estadual da Ilha do Cardoso – núcleo Perequê, situado junto ao Município de Cananéia na região do complexo estuarino-lagunar de Iguape-Cananéia-Paranaguá, litoral sul do Estado de São Paulo. Primeiramente, foi realizado exame clínico, biometria e tratamento suporte. Devido ao estado deste animal fez-se necessário realização de exame diagnóstico. De acordo com o tamanho, peso, debilidade do animal e recursos encontrados no Parque, o método diagnóstico de eleição foi exame microscópico direto em lâmina com coloração de Gram. Para realização do mesmo, foi colhido material de secreções oculares, nasais, traqueais e cloacais. O resultado microscópico oronasal e nasofaringeano deste quelônio apresentou alta quantidade de diplococos Gram-positivos, constatando presença da bactéria Streptococcus pneumoniae, também conhecido como “Pneumococo”. Juntamente com a sintomatologia apresentada pelo animal, bem como pelo seu estado de flutuação, o achado deste exame levou ao diagnóstico de pneumonia bacteriana, a qual foi tratada de acordo com terapia descrita em literatura.

 Vídeo

 

 

 


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